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domingo, 26 de setembro de 2010

E aí estava ele, o mar.


“(…) E aí estava ele, o mar. Aí estava o mar, a mais ininteligível
das existências não-humanas. E ali estava a mulher, de pé,
o mais ininteligível dos seres vivos. Como o ser humano fizera
um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornara-se o mais
ininteligível dos seres onde circulava sangue. Ela e o mar.
Só poderia haver um encontro de seus mistérios se um se
entregasse ao outro: a entrega de dois mundos incognoscíveis
feita com a confiança com que se entregariam duas
compreensões (…)”*

*Clarice Lispector

domingo, 19 de setembro de 2010

Nunca ninguém sabe
Nunca ninguém sabe se estou louco para rir ou para chorar
Pois o meu verso tem essa quase imperceptível tremor...
A vida é louca, o mundo é triste:
vale a pena matar-se por isso?
Nem por ninguém!
Só se deve morrer de puro amor!
Mário Quintana
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